“Seus dias estão contados!”…
“Não tarda que eu atenderei a vontade do povo!”
Vocês podem estar achando que tudo não passa de bravata. Mas, eu não estou! O discurso de que todos estão contra… E que a moral e os bons costumes estão acima de tudo… muitas ameaças… muitas intimidações.
Foi deste jeito que o Chaves levou a Venezuela ao comunismo. Devagarinho. Na base do populismo. E foi arrochando a tarraqueta… Por aqui e por todos os lugares do mundo a coisa se repete. E se repete historicamente. É que o poder fascina. E desencadeia a loucura de quem já tem predisposição.
Mister X não está aí de brincadeira! Colocar tanques de guerra para desfilar fora de época nas proximidades dos prédios de todos os poderes??? É de lascar!!!
Como segurar essa fera? Heinnnn??!!!! Nada o sensibiliza (a não ser armas e milícias)! E conta com uma estratégia de alienação massiva do povo baseada nos medos e no sofrimento. Intitula-se a única via salvadora e correta no meio político.
E sempre existirão manipulados! Historicamente, até o mais cruel sanguinário, infelizmente, tem seguidores. As ideias têm força e sempre encontram corações receptivos – mesmo que mais tarde, esses, possam se arrepender…
O desfile de tanques na esplanada não é ameaça, nem um marche-marche! É um passo à frente, real e que deve ser tratado como nascedouro de um golpe contra o Estado.
O golpismo tão fora de moda na América Latina…
Política tem muito de circularidade, de órbita planetária: vai seguindo e sumindo… e voltando e sumindo…
Nos anos 60, Abílio Wolney sentiu o cheiro da vaselina quando a turma das Ligas Camponesas entreveraram no sertão de Goiás: “esse pessoal é comunista!”. O golpismo tem cheiro! Se o cara pegar gosto, de salto em salto, quando menos se espera, se estabelece e daí pra frente (tão incerto, como a própria pandemia!).