01. INTERNET – Deve ser um direito fundamental para todos. Fiquei sem ela por dois dias. Me deu palpitação no coração. A boca ficou seca. Parece que estava me faltando oxigênio. Nem precisava de tanta agonia. Só tem que fiquei agoniado.
02. É muito importante ver o mundo em movimento. Porque tudo está em movimento. Desde o átomo, aos microscópicos animais. Os destinos também se movimentam. As pessoas durante a vida não sabem onde vai chegar, mas, vai chegar. Se não for ao lugar imaginado, chegará a outro.
03. Será difícil para qualquer matemático produzir fórmulas e razões nem supercomputadores que possam calcular os reais prejuízos da pandemia na vida das pessoas. E também para as empresas. O mundo de gente que se agarrou ao medo. Até pânico. Quanto custa a dor do luto? Quanto custou o prejuízo das escolas fechadas? E o drama das pessoas desempregadas, será quem tem alguém que possa calcular o custo de tudo isto?
04. Escuto tanto falar em educação. A história da educação no Brasil. Que sempre foi trágica. Trágica no sentido geracional. O que poderia ser melhor para todos. E ainda não chegou para nós. E tanta gente inteligente que dedicou mandatos à causa. E nada. Parece que a educação no Brasil é uma montanha intransponível.
05. Olha, caro leitor, se a gente for esperar a melhora da qualidade da educação a partir dos municípios, vamos demorar 1000 anos para chegarmos perto da Coréia. A Coréia gastou 40 anos para dar um salto incrível. Hoje, é potência. Neste quesito, fico com o ex-Senador Cristovam Buarque – a educação básica deve ser progressivamente federalizada. Inclusive, o pessoal.
06. Muita gente fala que depois da pandemia tudo será diferente. Tudo bem. Diferente para melhor? Ou diferente para pior? Porque as cabeças são as mesmas. Não se colocou nenhum chip no cérebro das pessoas. Especialmente, da classe política. O que pode acontecer – a esperança audaciosa virá do grito do povo, com um travamento do sistema.
07. Eu gostaria que todos conhecessem os 12 mandamentos criados pela Associação de Moradores da Favela de Paraisópolis (SP), no pico da pandemia. Um exemplo extraordinário que a pobreza também sabe se governar. E bem. Tendo como princípio – solidariedade e cooperação.
08. Os nutricionistas sabem: – não é fácil mudar o hábito de comer fora dos limites. Todo mundo quer emagrecer. Mas, não quer ficar sem o pudim. Nem o queijo com goiabada cascão. Vá lá! Ninguém é de ferro. Então, deixa a receita da semana bem enxuta de massas, mas, numa brecha para o camarada se esbaldar, até mesmo com um pastel com caldo de cana. É o chamado dia do lixo.