Há tantas coisas boas e necessárias para se fazer para o nosso país. E por onde começar? – É começando, como se faz para desatar nós de um novelo. Pela ponta do fio de cima ou pela ponta do fio debaixo, importante, é se desatar os nós cegos e deixar o fio estirado para se fazer o bordado certo.
O ajuste das contas públicas é indispensável, governo só pode gastar aquilo que arrecada, senão, como as pessoas, termina endividado, indo parar no SPC. E como tem gente no SPC, rolando a dívida, sem meios para pagar. Assim, é o Estado. Para crescer deve se ajustar.
Tem centenas de nós, a educação pode ser o segundo nó a ser desatado. Um plano de Estado, pra valer, coordenando e liderando governadores e prefeitos, como uma grande orquestra, afinando as cordas da viola, dando a todas as crianças e jovens oportunidades iguais.
Nos primeiros dez anos, dando mais a quem tem menos. Dando as melhores escolas para os mais pobres, como prenuncia a própria Constituição. E daí pra frente, ir desatando os milhares de nós, grandes e pequenos, cegos e frouxos, quando se pensa que não se chega, já está chegando, pela simples paciência de ir desatando nós.