Uma vez, há muito tempo, os índios da nação Yanomâmi viviam em paz em sua terra ancestral, localizada na floresta Amazônica. Eram um povo nativo, vivendo há milhares de anos em jardins florestais, caçando e pescando. Eles acreditavam que tudo que a floresta possuía era um presente concedido a eles por suas divindades.
No entanto, a indústria do garimpo ilegal trouxe profundas mudanças à terra dos Yanomâmis. A floresta foi desmatada para extração de minerais, como o ouro e a cassiterita. A água e a terra dos seus territórios foram poluídas. E os animais que eles caçavam e pescavam desapareceram.
Devido a essas perdas irreversíveis que ocorreram em seus territórios, as populações indígenas ficaram expostas à fome, à falta de alimentos e de água potável. Faltando os recursos que sustentavam as comunidades, os povos originários foram forçados a abandonar suas terras ancestrais para sobreviver.
Agora, nesse triste estágio, a escassez de alimentos dos Yanomâmis é mais aguda do que nunca. Se não houver medidas urgentes para preservar o meio ambiente e proteger os direitos dos nativos, eles viverão em adversidades por muitos anos a partir de agora.
É fundamental o restabelecimento e o crescimento da floresta para que as comunidades indígenas possam viver com a dignidade e a tradição com a qual têm direito. É necessária a conscientização pública para cobrar a preservação dos recursos naturais, pois, sem isso, os destinos deste povo permanecerão por muito tempo presos ao perigo da fome e da opressão.