Ludovico no Abaitará

Ludovico no Abaitará

Eu conheci o Padre Ludovico em Pimenta Bueno, janeiro de 1975. Nas minhas andanças de reconhecimento de terreno, para começar minha vida profissional. Batendo papo com um, com outro, para auscultar as visões e experiências daqueles que chegaram primeiro ao Eldorado rondoniense. Alguém me disse: – procure o Padre Ludovico.

Fui lá no seu casarão de madeira, como um centro comunitário. Usava batina. Barba fechada. Bonito. Ele já falava em educação de qualidade. E já se mexendo para implantar a Escola Abaitará. Adorei o nome. – Só poderia ter relação com indígenas. Ludovico foi migrando de lugar. A sua congregação tinha relação com as Irmãs Santa Marcelina de Alto Paraíso e Porto Velho.

A vida é feita de acontecimentos, maioria deles, imprevisíveis. Vai acontecendo. E neste rebojo da vida, muitos anos depois, já como Governador do Estado, o Prefeito Augusto Plaza (Pimenta Bueno) entregou para o Estado a Fazenda Abaitará. E reiniciei a escola de nível médio profissional, num local lindo e maravilhoso, na divisa com Rolim do Moura. Única escola técnica do Estado. Ouvi “abaitará” pela primeira vez da boca do Padre Ludovico.

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