Pré-natal

Pré-natal

Eu quero dar um conselho para os prefeitos de Rondônia diante da situação de morte materna por doenças evitáveis na gravidez. Afinal, essa é uma situação de anomalia. Uma anomalia pré-histórica. Hoje em dia, cada município tem unidades básicas de saúde – e pode propiciar um pré-natal sério, bem feito.

As mulheres pobres, principalmente grande parte das que moram nas áreas rurais, não fazem nenhuma consulta pré-natal. Os motivos são muitos, mas todos superáveis. O que deve ser feito é criar um programa integrado no município para que nenhuma mulher grávida fique de fora do seu direito mais sagrado – de um pré-natal completo.

Todas as grávidas devem ser cadastradas. Os agentes comunitários de saúde devem identificá-las, e ali mesmo fazer o completo cronograma das consultas e dos exames. Penso que assistir uma jovem mãe morrer de eclampsia – ou por outras doenças que podem matar a mãe e o feto, em pleno século XXI, é uma barbaridade.

O prefeito deve organizar a equipe, buscar os exemplos em outras cidades, comprar veículo para buscar e levar a grávida às consultas, dar alimentação a elas, fornecer os medicamentos, ser rigoroso no plano, organizar os laboratórios para que todos os exames sejam feitos no município, contratar serviços de terceiros para ultrassonografias, e fazer uma grande campanha para o parto normal, além de incentivar a amamentação até o segundo ano de vida do neném.  Estou exagerando aqui quanto à amamentação, mas isso, para mim, é tão importante, que fico mesmo com os dois anos.

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