Se eu fosse ministro da economia

Se eu fosse ministro da economia

Vamos imaginar um leigo como eu no Ministério da Economia, que vem mudando de nome, quase sempre muda a cada governo. Nem sei se hoje em dia ainda é Economia ou Ministério da Fazenda, sei lá, pouca diferença faz.

Pois bem, Zumbi, líder comunitário lá de Cubatão – SP, disse certa vez, que melhor ministro (a) seria a mãe dele, quebradeira de coco no Maranhão, que criou dez filhos no ofício. Ela levantava a turma às 3h da manhã e entrava no coqueiral para ser a primeira na catação dos cocos. Se levantasse às 6h não encontraria mais nada.

Ela sabia controlar o dinheiro, escasso e de ganho penoso, para o sustento da casa. Ela só gastava o que tinha. Não comprava fiado. Servia a comida para cada filho, que não matava a fome por completo, mas, não se morria. Eu também seria assim no ministério, usaria o bom senso, o comum, que as famílias usam, e iria ajustando o gasto e poupando.

Não pensaria apenas nos grandes gastos, mas, neles e nos pequenos, no varejo das coisas, como diárias, contas de luz e água. Limitaria o uso do cartão corporativo e inundaria a todos, com este sentimento de economia, focado no gasto.

Ao tempo que faria uma varredura, em programas ineficientes, que não levam a lugar nenhum e aproveitaria, as experiências boas de outros governos, porque ninguém cria tudo e nem inventa tudo, o bom senso, a prudência, a vontade de aprender sempre fala mais alto.

Acima dos números e da economia, botaria os meninos na escola, para aprenderem de verdade, num grande programa nacional, integrado e que contagiasse a todos – por fim, um ajuste nos subsídios e incentivos – que tanto corroem a nossa economia e concentra a riqueza.

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