A poesia ilude

A poesia ilude

É primeiro de janeiro de 2024. Feriado nacional. Olhei pela janela, não percebi diferença entre o ontem e o hoje. Deve chover mais tarde. E mais ainda neste janeiro. Mas, pode haver veranico. Era assim, antes do El Niño e das mudanças climáticas. Há aquecimento global. Ninguém mais discorda. Envelhecerei mais um ano. O mais certo sobre o futuro é que tudo é incerto. Guerras medievais em pleno Século XXI.

Tenho mais três anos de mandato no Senado. Seguirei meus planos, educação com salvadora dos pobres. E dos ricos também. Sigo com meu discurso solitário. Como falar em desenvolvimento sem boa educação para todos. O discurso e o óbvio se chocam sempre. Vou brincar com os paredões ideológicos. Pura ironia ou dissonância cognitiva. Voar sobre cânones e ver o mundo de cima. A poesia não enche barriga, mas, ilude, por vezes, encanta.

 

Deixar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.