INOVAÇÃO NÃO É BICHO PAPÃO

INOVAÇÃO NÃO É BICHO PAPÃO

 O mundo está se revirando, porque já vinha revirado, acho que sempre foi assim mesmo. A pandemia veio botar um nó nas teorias. Principalmente, na economia. Porque o que está acontecendo com um país, logo acontece no outro. Parece que por debaixo da terra tem uma linguagem oculta. E nada está cem por cento.

E nós aqui, no Brasil, nós aqui em Rondônia, nós aqui na Amazônia, cabeça rodopiando, procurando encontrar o caminho para nos enquadrar. Principalmente, com estas duas palavras, que parecem ser a solução para todos os nossos complexos: – inovação e produtividade.

Eu fico aqui pensando, será que inovação e produtividade, obrigatoriamente, são dependentes da alta tecnologia, do competente armazenamento de dados, de complexos algoritmos?

Eu não posso ficar pensando muito nisto tudo, senão fico louco de verdade e saio por aí plantando bananeira. E por falar em bananeira, me veio um estalo agora. A EMBRAPA. A EMBRAPA entende de inovação e produtividade. O agronegócio sabe disto. A pecuária sabe. Os produtores de manga, uva, melão – sabem.

Então, a solução para a Amazônia é se criar, incentivar, investir em novas “EMBRAPAS” existentes com outros nomes, especialmente para a Amazônia. O Centro de Biotecnologia da Amazônia está aí adormecido há 19 anos. Pode ser uma solução.

As Universidades podem ser outras soluções. O INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) também. Os Governos dos Estados do Norte, juntos, em consórcio podem muito.   Eu acho que a EMBRAPA nos ensinou o caminho da inovação e da produtividade.

Se já foi feito para o Cerrado. Chegou a hora de fazer inovação e produtividade na Amazônia. Só tem uma coisa, por aqui, será muito diferente, porque já temos os rumos a seguir – o plantio do cacau, massivamente. Cacau se produz o chocolate. O mundo consome chocolate. Quanto mais melhor. Cacau. Cacau. Açaí nem se fala. O petróleo da Amazônia. Mais que o petróleo, porque não é poluente.

Plantio de florestas com árvores como o paricá, eucalipto, teca, pinus.  O criame de peixe. E tudo que a floresta pode contribuir para transformar a Amazônia na região mais rica do país. É o que se chama de boca cheia – bioeconomia.  Governador Helder Barbalho está trabalhando tanto para destacar o Estado do Pará – manter a floresta em pé é muito mais lucrativo, desde que se aproveite bem o que a Amazônia tem.

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