Quando tomei posse, em 1995, como deputado federal, vinha de absoluta falta de conhecimento sobre como me movimentar na CASA. Além, de como fazer para errar menos. Como o nosso grupo, dos oito eleitos, ficou bem dividido; logo fomos caminhando para uma diferença de votos. E também dos nossos interesses, quanto à distribuição de recursos para os municípios e o estado.
Foi aí, quase sem planejamento que, Marinha Raupp, Eurípedes Miranda, Ildemar Küssler e eu – nos abrigamos sob as asas do Odacir Soares. Qualquer encrenca nossa a gente corria para o Gabinete dele para conversar. Os outros quatro – Expedito Júnior, Carlos Camurça, Emerson Pires (Olavinho) e Silvernani Santos, ficaram protegidos pelo Senador Bianco.
O Odacir conhecia tudo. Caminhos e corredores. E foi assim que exerci o meu primeiro mandato, tendo como preceptor o brilhante senador Odacir Soares, que nos deixou no dia 12 de setembro, ficando para trás um legado extremamente importante.