Dia 16 de junho o Senado votou, por unanimidade, o Projeto de Lei 1142/2020, que sobe a rampa para apreciação do presidente Bolsonaro. O projeto é bom. Ele abraça solidariamente as comunidades indígenas, quilombolas e povos tradicionais. Este abraço grandioso se expressa com a proteção social e a prevenção da COVID-19 nos territórios indígenas.
A futura lei (espero que sancionada integralmente) cria um plano emergencial para enfrentar o vírus nos territórios indígenas e de outros povos tradicionais, sempre esquecidos. O índio brasileiro vem, ao longo da história, sendo vitimado por doenças tantas, escravidão, judiação, abandono, assassinatos (posso até dizer, genocídios). Agora, vem a lei que deve ser cumprida logo, imediatamente. Com todos os meios de gestão eficiente.
Eu gosto de índio. Não me pergunte o porquê. E muito menos para explicar com toda razão acadêmica. Gosto porque gosto. E pronto. Nada entendo de antropologia, sociologia, história e rotas e nem do direito previsto em códigos. Só sei que eles estavam aqui, nesta Terra de Santa Cruz, quando Pedro Álvares Cabral aportou com suas caravelas. Eles são os donos verdadeiros.
Agora, século XXI, não dá para sermos mais os temidos Bandeirantes. Ao índio o que é do índio.