Vou falar do futebol na pandemia. Muitos jogadores adoeceram. isto tudo prejudicou o psicológico do time. Os estádios fechados. Ninguém na torcida para tocar o time com aquela energia indescritível. O jogo jogado num clima de meditação transcendental, não dá.
O meu Flamengo chegou este ano meio derrubado. Não sei se por falta do Jorge de Jesus, por falta da torcida que incendeia o jogo e anima do jogador. Só sei que o meu time não é o mesmo do ano passado. Levou goleadas. Saíram de campo de cabeças baixas. E foi se instando um pé de crise no time.
Vieram dois novos técnicos. Um já foi embora. E o Rogério Ceni está aí de dedos cruzados. Eu fiquei pensando em outro componente, que está fora do jogo e que termina que o jogador leva para dentro do campo. A MOTIVAÇÃO CEREBRAL PARA A VITÓRIA.
O que se pode chamar de psicologia comportamental. Porque não se joga somente com os pés e cabeças. Joga-se com o cérebro, com as emoções, com um estranho desejo de vencer e ao mesmo tempo se valorizar e cair nos braços da torcida. Isto tudo depende de circuitos emocionais, de algum lugar nos mediadores químicos cerebrais, que conseguem estabelecer reflexos perfeitos, na hora certa, no imediato, promovendo jogadas geometricamente perfeitas.
O comando cerebral animado, a ordem muscular, a velocidade do chute, a curva da bola, a distância entre os companheiros, a sagacidade, esperteza, a força do chute. Os traçados matemáticos de cada chute. Por isto, além do técnico em si, com suas táticas, preparação física, esquema de jogo, precisa do psicológico preparado.
Há necessidade de uma integração da teoria dos erros e acertos, na psicologia comportamental. E o nosso Flamengo, com um baita time, só está faltando este lado. E mais sorte, para os nossos craques não se machucarem e nem levarem cartões amarelos, e pior ainda os vermelhos. A camisa do Flamengo tem a cor do sangue e do ninho do urubu.