Por isto que acho, aqui como leigo, que a meditação deve ser uma prática importantíssima. Para amansar o cérebro, aquietá-lo e depois incorporar à vida como hábito. Acredito que o homem pode se transformar num verdadeiro ser humano. Um ser humano que se junta à natureza das coisas. Que aprende a ser tolerante. E saber que a nossa vida é um curto sopro. Tudo bem evidenciado neste ano de pandemia. Todos nós perdemos amigos queridos, que em poucos dias, saíram da condição de sadios para cadáveres sem velório.
Este primeiro parágrafo, longo demais, vem abrir a janela, para que se possa aprender a ouvir o outro. Deixar a pessoa se expressar, antes de despejar em cima dele os seus pontos de vista, como sendo os mais certos. Como também, aprender a morder a língua para aceitar a opinião diferente da sua. O valor do entendimento divergente.
A gente tem vergonha de dizer que não sabe de um assunto em debate. É muito normal não saber mesmo. E dizer – eu não entendo deste tema. Vou aprender com vocês. Termina que você se torna admirável por dizer a verdade. A pior coisa é se meter em assunto que não domina. Ou que seja muito superficial. Apenas, repete o que passa nos telejornais, que todo mundo assiste e sabe.
Pensar em silêncio. Ficar apreciando debates. Não quer dizer que você concorde ou discorde. Apenas, aprecie em silêncio. O radicalismo nada mais é que uma estação. Passa. A liberdade de expressão é o máximo que se pode integrar ao conceito de democracia. E mesmo, aguentar a crítica calado. Mesmo as que saem nas redes sociais. Nada de ficar brigando com quem discorde da sua opinião. Trate-os bem, uma resposta amena. Agradável. Até mesmo o de agradecimento por divergir. Nada demais.