Como estou licenciado, não farei comentários sobre o Orçamento Geral da União (OGU), porque não participei da votação dele, mesmo sabendo da sua importância como peça fundamental das previsões de recursos. Claro que se deve distribuir o dinheiro arrecadado dentro das prioridades do povo. O Orçamento visa o atendimento do interesse público.
O Poder Executivo constrói o chassi da obra, mas, o carro é feito pelo Congresso Nacional. O Orçamento, termina sendo concluído pelo Congresso Nacional. Os recursos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) deu o maior fuzuê. O dinheiro está chegando aos municípios e o pessoal está na maior dificuldade de gastar. Enquanto isto, os sindicatos querem o dinheiro para gratificar o pessoal.
Os tribunais de contas devem fazer logo esta normativa para evitar mais tarde, multas e punições aos gestores. O dinheiro está caindo na conta. Os alunos da rede pública a “deus-dará”, ora com aula, ora sem aula, enquanto isto, a educação brasileira que já era ruim antes da pandemia e antes do FUNDEB, está muito pior.
Há tanta revolução para se fazer e recuperar o tempo perdido, que realmente, o melhor que se possa fazer é uma rede nacional de enfrentamento da crise educacional. E se partir pra cima, com determinação e coragem, como se estivéssemos numa guerra. Para salvar as crianças. Para salvar uma geração. Para subir um degrau sequer. O dinheiro do FUNDEB está caindo na conta. E se não cuidar evapora sem dar nenhum resultado. Como se diz: – dinheiro na mão é vendaval.