Quando Jorge Elarrat foi Secretário de Educação, idos de 2011, ele pediu a cada diretor que plantasse uma muda de mogno na escola. Ali por perto, no terreiro. Mogno é árvore que produz madeira de lei, nobre, cara. A árvore iria crescendo, seria grande, o professor olharia pra ele. O aluno também. Os moradores do bairro reparariam aquela árvore grande, solitária na escola. O mogno irradiaria uma energia boa para todos.
Enquanto isto, à sombra dele, com a vontade que toda escola se transformasse num mogno, precioso e nobre, os alunos também seriam nobres, professores e todos os trabalhadores. Seria assim, com esta troca que escola poderia transformar os meninos, em seres humanos produtivos, com conhecimento e assim, o Estado cumpriria a sua missão. O mogno como as plantas, são laboratórios inteligentes, pode pensar que ele é morto, sem importância, não é.
Escola, seguindo protocolos e com vontade de melhorar, tiraria o país do atraso, do sofrimento, da indiferença, preparando a todos, para subir os degraus da escala social. De tal forma, que o filho pudesse subir até a copa da árvore e ficasse ali agradecido, como se fosse um produto das reações. Puxando o gás carbônico da atmosfera, puxando a água das raízes e devolvendo oxigênio para todos.
Para que tudo aconteça, o sol deve ser o estimulante para que o milagre concretize. Do outro lado, os professores “mognos” também fariam milagres, fixando nos alunos o conhecimento necessário. Há milagres, mas, antes, exige sacrifícios.