A democracia é o modelo político que dá mais voz aos cidadãos por meio das eleições. Levando isso em consideração, em um contexto de ano eleitoral no Brasil, observa-se uma falta de interesse na política por parte dos mais novos eleitores. A participação dos jovens na política é a maneira mais eficiente de garantir um futuro promissor à nação, considerando o fato de poderem contribuir com ideias inovadoras e garantirem sua voz e reivindicações nas decisões públicas.
Primeiramente, vale ressaltar o fato de muitas vezes os jovens serem vistos como inexperientes pelos políticos mais velhos. Esse estereótipo imposto sobre os jovens é equivocado, uma vez que, hoje em dia, com o constante acesso à informação por meio das redes sociais, a maioria dos jovens é mais informada e atualizada do que muitos adultos. Esse incessante acesso às notícias, aliado à criatividade juvenil, pode trazer inúmeros avanços e ideias inovadoras à política, que, em via de regra é monótona e repetitiva. Dessa forma, tornam-se claras as vantagens de se incentivarem os mais jovens eleitores a terem voz política no Brasil.
Em segundo plano, é fato que a participação dos jovens na política garante a eles uma voz mais influente e de maior peso no futuro, quando serão os protagonistas do cenário político brasileiro. A parcela de jovem da população constitui o futuro do país, logo, é essencial que se conceda visibilidade aos novos eleitores para que possam ser respeitados na política das próximas décadas. Um país que não dá voz aos mais novos é um país que não se preocupa com o futuro da nação.
Sob essa ótica, prova-se que o investimento na participação política juvenil é essencial para se garantir um futuro bem-sucedido ao país. Visando ao sucesso político brasileiro, devem-se realizar campanhas de incentivo à participação dos jovens nesse ano eleitoral, veiculadas na mídia e nas redes sociais, caso contrário, o Brasil continuará sendo mais um país que despreza o potencial juvenil da sua população.
Texto de Gabriel Dourado Fayad ( 16 anos)