Não se pode perder a esperança no futuro do nosso país. Ainda mais agora, ano novo, o 2023, com a posse de um novo Presidente da República. Quem viveu por aqui, desde os anos 60, tem motivos de sobra para não ficar tão esperançoso, devido as escolhas erradas de muitos presidentes e governadores. Muito melhor jogar para a plateia, no chamado populismo, dar agrados daqui e dali e lá na frente ver o estrago na economia e reflexos danosos à população.
Acredito que a reeleição prejudica o país. O camarada trabalha praticamente dois anos e não dá para fazer nada. O primeiro ano é de arrumação e aprendizado. O ultimo ano para campanha de reeleição. O Congresso é craque em aprovar leis que aumentam despesas nos municípios e Estados. É muito fácil fazer isto. Olho para trás e vejo com tristeza muitas décadas completamente perdidas. Perdidas mesmo. Como se não existissem. E fica assim, um governo faz alguma coisa, certa ou errada, outro que entra, critica e procura desfazer tudo. E nada é novo na gestão pública e na economia.
O tempo vai passando, nosso povo deseducado, não se pega firme, como se deve, na preparação das crianças e jovens. Sem uma boa qualidade da educação, nada feito. Tempo perdido. A exclusão cresce. Os mesmos agravantes vão e voltam, como juros altos, inflação, endividamento, déficits públicos por gastos irresponsáveis, pouco ou nenhum crescimento econômico verdadeiramente sustentável. Como se diz – “pibinho”.
Eu vou continuar com a esperança, mesmo sabendo que sempre a tive, ela vem, ela volta – mas, chegou a hora de levar a sério as escolhas – para que mais tarde, não venhamos nos arrepender, como o pai ou mãe – “onde foi que eu errei?”