A medicina curativa evoluiu muito. Tantos exames fantásticos, como os exames por imagens e outros tão refinados. Mas, feliz de quem se previne das doenças, quando pode e deve, ora com vacinas, com boa alimentação, água limpa e exercícios físicos. No passado, fui médico para cura. Se voltasse no tempo, optaria por ser médico da prevenção e da promoção da saúde.
Quando eu falo “infeliz de quem precisa de médico”, ainda mais depois que tem a doença instalada – e precisa fazer exames caros e sofisticados; que vai aqui, que vai ali, é porque fica sem rumo. Isso é o fim da picada. E, agora, depois da pandemia, que a fila por exames especializados, procedimentos cirúrgicos, e tantas coisas mais, ficou enorme, a agenda para ser atendido piorou.
Foi-se o grave da pandemia, entramos no grave das filas, das incertezas. O SUS é fantástico. Impossível não apoiar o SUS. Impossível não se valorizar o trabalhador da saúde. Mas, o SUS para dar ampla e irrestrita cobertura, precisa de muito mais. Até acho que o SUS é para país rico. Porque na Constituição diz que “saúde é direito de todos e dever do Estado e da sociedade…”.
Quando vejo, aqui, na capital federal a crise da saúde eu posso imaginar o tamanho da crise em todo país. O pobre só depende do SUS. Ele tem falhas, mas nem gosto de falar nas falhas, porque as qualidades e os objetivos são fantásticos.