Já escrevi alguns artigos sobre o teatro de Ariquemes. Nunca é muito falar de novo. Ou se for o caso, falar sempre. A ideia da construção dele foi por acaso, como quase tudo na vida. Eu fui visitar os CEUS (Centro de Unificação Unificados) que a Prefeita Marta Suplicy – de São Paulo, havia construído. Vários deles. Nas favelas e bairros pobres daquela imensa cidade. Fui lá dar uma olhada. Subi e desci em seus prédios. Vi a grandeza.
Em cada CEU havia um teatro. Biblioteca. Salas de música. Ambientes para a comunidade participar e se integrar com a escola. Fiquei conhecendo os arquitetos dos teatros: José Carlos Serroni e Bia Goulart. Fiquei amigo deles. Com Bia até hoje tenho contatos. Como Prefeito da cidade de Ariquemes resolvi projetar o teatro (Com Serroni). A obra cara. Saí da prefeitura e deixei a obra inacabada.
No Governo do Estado, puxei, na forma da lei, o teatro e terreno para o patrimônio do Estado. A obra foi concluída no Governo atual. Ainda não foi inaugurado. Mas, já foi testado. Ficou lindo e maravilhoso. Só tem que agora, o teatro ficou num purgatório. De quem é o teatro? – Sem nenhuma dúvida, o teatro é de Ariquemes. O próprio nome dele diz. O que a prefeitura tem que fazer? Solicitar a transferência dele para o município, mediante lei que a Assembleia deve aprovar.
O teatro é de Ariquemes, sim. A maior dúvida – fica caro manter o teatro? Nem tanto. Os benefícios são enormes para a cidade. Ele abrirá a cidade ao campo das artes, dos espetáculos, da economia criativa. Além de ser um orgulho da região. Ele tem capacidade de receber qualquer espetáculo que esteja em cartaz no país. Tudo nele é perfeito.