Eu não seria eu, se não fosse ele. Eu não seria eu, se não fossem as freiras. Eu não seria eu, se não fossem meus professores do curso primário e ginasial. Osvaldo Póvoa foi meu professor de matemática e inglês. Saiu do sertão por conta e risco e zarpou para o Rio de Janeiro. Por lá ficou. Trabalhou. Estudou. Retornou. Retornou para nos salvar do atraso. Com ele, voltou o facho de luz alumiando caminhos para um futuro de conhecimento.
Semana passada, o professor Osvaldo Póvoa faleceu, depois de deixar um legado extraordinário. Principalmente por ter formado uma geração de jovens, que saíram da cidade de Dianópolis, em Tocantins, para seguirem a vida, como puderam e quiseram. Certo é que foi um sucesso. Intelectual comprovado, historiador, escritor de muitas obras. Quase um século de vida (98 anos). Sou-lhe grato para sempre, em coro, de todos seus alunos. Missão cumprida.