Se nós pegámos livros de economia e olhámos os grandes e renomados economistas mundiais a gente vai analisar que há uma divergência muito grande entre eles, com suas teses, com seus tratados. Na realidade, o que os economistas sempre pregam é o desenvolvimento.
Mas há dois tipos de desenvolvimento. Desenvolvimento concentrado, que apenas uma pequena minoria absorve a riqueza da grande maioria. E tem o desenvolvimento que seria voltado para todos, que todo mundo recebesse o seu pedaço de pão do desenvolvimento, mas é difícil a gente encontrar a fórmula correta de promover uma justiça social com o crescimento econômico.
Nós ficamos sempre na corda bamba oscilando entre pensamentos divergentes, sendo que o básico do básico, o desenvolvimento vem do trabalho, vem das oportunidades, vem de atitudes de governo corretas, de gastar bem gastado o dinheiro público. E as empresas, além do seu lucro, também destinarem uma parcela do que ganham, às vezes em excesso, para obras sociais, como o Bill Gates faz. Ele ganhou muito dinheiro e aplica em programas de vacinas contra a malária, contra a tuberculose no mundo.
Há uma necessidade de criação desses fundos soberanos, sociais. É extremamente importante. Além das análises econômicas puras, ortodoxas ou heterodoxas, marxistas ou não marxistas, nós temos que fazer um dever básico. Para crescer, é preciso educar. Para crescer, é preciso qualificar. Podemos pegar qualquer teoria, mas se nós não prepararmos adequadamente a nossa juventude, as nossas crianças, o nosso povo, nós não conseguiremos crescer. Há sempre um fator que puxa o nosso país para baixo. E essa força que puxa o país para baixo se chama ignorância.