O meu partido (MDB) me indicou para presidir a Comissão de Infraestrutura do Senado (CI) por dois anos. As atribuições da Comissão são enormes. Além das sessões administrativas, como votações de projetos em andamento e audiências públicas requeridas por senadores, temos a competência de escolher diretores das agências reguladoras. E a natural função fiscalizadora dos atos do Poder Executivo.
A base que sustenta o país encontra-se na CI, que é a infraestrutura do país. O que é isto? Transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário, portos, aeroportos, energia, gás e petróleo, saneamento básico e por aí vai. Dá para se ver, que são atividades básicas para o desenvolvimento do país.
Sem dinheiro para fazer tudo isto que citei, o Brasil não prosperará. Então, quem não tem dinheiro para estes investimentos, tem que se socorrer com as parcerias púbico-privadas (PPPs), emitir títulos públicos, como as debêntures incentivas e as debêntures de infra (projeto em andamento no Congresso).
Não dá para lamentar pelo leite derramado. O que passou, passou. Mas, pelo que se tem pela frente. Simplesmente, um oceano do que se deve fazer. Saneamento básico para todos, é direito. E que venha logo em prática o “novo marco legal do saneamento”. Água e esgoto para todos. Hidrovias e ferrovias para as conexões modais de transportes. Temos rios fantásticos e navegáveis. O Nosso atraso ferroviário é de fazer dó.
O nosso país é transportado no lombo de caminhão. O transporte rodoviário é prevalente. O mais caro. No mais é chamar a iniciativa privada para investir e o governo regular. Não temos outra saída. Recurso do orçamento geral da União, só dá para o básico do básico.