Quando fui prefeito de Ariquemes, criei o programa para leitura nas comunidades. Improvisei uma carriola, mandei fazer uma logomarca nela (s) com uma cuia usada pelos gaúchos na roda do chimarrão. A cuia passa de mão em mão. A carriola com 150 livros escolhidos, era móvel, deixada numa casa de família, na entrada da rua, quem se interessasse pegava o livro, anotava a data, lia e devolvia. E a carriola ia andando pela cidade.
Antes, como deputado federal, com emendas parlamentares, fui construindo prédios e montando bibliotecas para o povo. Vejo, que hoje em dia, pegar um livro para ler, principalmente adolescentes e jovens, é tarefa mais difícil. A preferência é pelo celular. Pelas redes sociais. E seu universo encantador.
A biblioteca de hoje, deve ser diferente. Além dos livros, deve ter nela, todo acervo tecnológico disponível, áudios e vídeos, filmes, documentários e muito de iniciativas científicas, para atrair jovens. Os ambientes das bibliotecas devem acompanhar a marcha inexorável do tempo e incorporar as “novidades” do mundo atual. O livro é salvador. Porque dele sai a história para filmes e podcasts e muitas outras coisas mais. Quem lê vale mais.