Estou escrevendo este artigo, que na linguagem do blog é conhecido como “post”. O mês de agosto, aqui no Brasil Central, é um mês esfumaçado, tem hora que nem se vê o sol, na noite, nem estrelas e nem lua. Tempos atrás, era o mês de se limpar as coivaras, até mesmo “limpar” os pastos, com fogo. Hoje, em dia, é tormento com tanto fogo esparramado pelos cerrados, capões de mato, entravado nas florestas, também.
Hoje, é dia 11 de agosto, quando escrevo, dedicado ao Estudante, que veio para homenagear os primeiros cursos de Direito no Brasil, 1827, por Dom Pedro I. Dia do Estudante. O agosto esfumaçado, secura no ar, olhos ardem, nariz resseca, as plantas se desesperam, achando que irão morrer estorricadas e soltam cachos de flores, intuindo que as sementes produzirão outras árvores para que a vida possa continuar.
O dia do “estudante” que não poderia ser simples data, de um só dia, mas, que o dia 11 de agosto entrasse nas veias dos outros dias e ficasse subindo e descendo, escrevendo um “ditado” – que todo dia é dia de estudante, é dia da educação, é dia da prosperidade, da riqueza, da oportunidade. Eu mesmo só tenho uma crença, uma ladainha de sempre, que só se pode salvar o nosso país – oferecendo uma boa educação para todos – só assim, o dia 11 de agosto, será um dia de verdade, de boca cheia, glorioso. Afora isto, só será mesmo, um dia nublado