O gin me trouxe enorme sensação. ele, água tônica, hortelã, limão. aos goles lentos, ouvindo jazz escolhidos por Rui Castro. em devaneios me deixei levar. fiquei deitado, coberto, somente o pensamento deixei de fora, curtindo o de que mais necessitava – a leveza do ser ainda humano, num país, infelizmente, desajeitado. hordas humanas abrigam beirais do asfalto, com mãos estiradas em clemência. ali jaz o jazz da vida real, sem gin, sem limão, sem hortelã.
(confúcio)