Todo mundo tem aquele artista que admira, principalmente no cinema. No meu caso, a atriz que mais me encanta é Cate Blanchett, uma australiana de talento impressionante. Passei a nutrir verdadeira admiração por ela depois de assistir ao filme Elizabeth. Aliás, acredito que qualquer político — seja vereador, prefeito, governador, deputado ou senador — deveria ver essa obra.
O enredo mostra a história da rainha Elizabeth I, que governou a Inglaterra por cerca de 50 anos. Apesar de não ser filha legítima do falecido rei — era considerada bastarda —, ela assumiu o trono após a morte da irmã, uma governante meio desequilibrada. Elizabeth tinha uma formação religiosa distinta do anglicanismo oficial e, além disso, pouca experiência política para liderar a Inglaterra e suas colônias naquele período turbulento.
Logo no início do reinado, enfrentou enormes desafios: humilhações públicas, pressões para se casar, conspirações e traições. Todos queriam vê-la ao lado de algum pretendente poderoso, mas ela resistiu a essas imposições. Mesmo amargando derrotas e vexames, ela seguiu em frente, suportando adversidades e manobras para derrubá-la. Até que, em um momento decisivo, tomou uma atitude drástica: raspou a cabeça, adotou uma peruca, destituiu boa parte de seus conselheiros — chegando até a mandar executar alguns deles — e passou a governar com mão de ferro.
O resultado? Um dos reinados mais brilhantes da história da Inglaterra, marcado por estabilidade, progresso, comércio e prosperidade.
Depois de assistir Elizabeth, virei fã incondicional da Cate Blanchett. Sempre que vejo seu nome em um cartaz, já sei que vem coisa boa por aí e corro para assistir. Por isso, recomendo fortemente que vocês conheçam o trabalho dela. Comecem por Elizabeth, mas não parem por aí — praticamente todos os filmes da Cate são fantásticos. Quando ela está no elenco, pode confiar: o filme vale a pena.