Confúcio Moura
Médico, escritor, cronista
educador e apaixonado por Rondônia

Banho de urina e outras diabruras

Menino é um animalzinho terrível. Quando o danado pega certa idade e junta primo e colega,  inicia a liberdade de circulação>Aí começa a fase da construção das danuras. O prazer estranho é embaraçar os outros, causar-lhes constrangimentos e sustos. Um destes modelos é o estrupício feito por muitos destemidos: a armadilha da lata cheia de […]

Outubro

Outubro poderia ser de oito. Ou outubro melhor em agosto. E aí não sei se faria alguma diferença. Pelo menos o oito teria rima com outubro, sendo outro.  

CASULO (poesia)

A borboleta amedrontada almeja voltar ao casulo Falso lugar seguro para suas asas pesadas Fazendo pausas pausas em vôos sublimes   Borboleta frágil Eu borboleta!   Que já tive metamorfoses, mas, o medo não encara! Voar da borboleta, levada missões à frente.   Quem baila no ar já se torna gigante!   Minha fortaleza é […]

Ah! Se eu pudesse (poesia)

Ah!!! Se eu pudesse, e meu dinheiro desse para em poucos minutos decidir ir te ver pegar um voo com rumo e esquecendo de tudo que pode acontecer te encontrar num abraço e deitar em seus braços até amanhecer.   Eu queria um afago, em beijo estalado se  perder ao teu lado sem pensar em […]

Meu pergolado

Eu digo e não tenho vergonha mesmo, sou um copiador de mão cheia. Eu não sei o motivo exato, mas tenho um gosto enorme por praças bonitas, pergolados, jardinagens e estas coisas todas de verde, parques e bancos. Os parques verdejantes e floridos atraem o povo. E são espaços para encontros. Conversas fiadas, jogos de […]

Vida Selvagem (poesia)

Teu corpo é mata virgem eu, bicharada no teu cio sou o leão na tua flor sou colibri borboleta sugando teu néctar tamanduá de passando a língua onça bebendo em tua fonte jacaré vigiando de longe paca roendo teus frutos fartos quando te vejo sou arara em algazarra melhor é ser tatu te fuçando e […]

Meu tempo (poema)

meu tempo é este momento meu tempo é este momento só este único se escapar o meu tempo este agora não existirá mais tempo o cosmo virará suas costas haverá caos sem o tempo tempo  

O conto e o canto (poema)

Vozes são fatos concretos São corpos ditos e sonoros Nada diz sem que se entenda o seu sentimento O ranger de caules, o farfalhar das folhas As bocas Os bicos O sussurro do vento Lá dentro, longe e fundo Percebo Não há silêncio

Ouro Preto (poema)

o sol no nevoeiro frustra nunca tive mesada de bom aluno nunca tive nem de bom e nem mau o abuso não se apaga O seu sorriso tão amplo como este horizonte visto do alto o voo do parapente é passarinho o bosque enfeitado por duas pacas tire comigo uma selfie? para levar comigo este […]