Tem muito dinheiro na praça. Principalmente, nos bancos. Só tem que, para tirar o dinheiro, é uma labuta para poucos. Chegou a hora dos bancos (nem falo governo) fazerem o dinheiro girar. Porque ele gira, gira e termina voltando para o mesmo lugar: o caixa do banco.
E nesse giro, o dinheiro vai mexendo na confiança das pessoas, fazendo investimentos, no custeio das atividades, na compra de matéria prima e termina criando milhares de vagas de trabalho. O dinheiro deve rodar.
Viver de renda é uma boa, mas quase não move a máquina da economia. Agora, emprestar dinheiro para quem trabalha, arrisca, planta, cria, conserta, pinta e borda – é bem diferente. O dinheiro moverá moinhos.
O Banco da Amazônia, este ano de 2020, em Rondônia, tem cerca de 2,4 bilhões para emprestar. Até acho que poderia ter uma carteira de custeio, disponível e desburocratizada, para que o produtor pudesse usar quando bem necessitasse. Como os bancos privados já fazem.
Está na hora de o BNDES aprender a trabalhar com os pequenos (microempreendedores individuais e microcrédito produtivo solidário). Eles já fizeram “burradas” demais. A riqueza do país será aumentada pelas pessoas e não por governos.
É preciso promover a revolução neste país com a inclusão bancária da maioria da nossa população. Pobre paga conta.