Quem não leu o livro Guerra e Paz de Leon Tolstói, trate de ler. Justamente, para desentender a guerra da Rússia contra a Ucrânia que transcorre há um ano e meio. Tolstoi narra a Rússia de outro tempo, mas, que já gostava de guerrear. Só tem que no livro, a estratégia russa era outra. Era rosnar e recuar. Rosnava e recuava. Enquanto Napoleão avançava. Nesta guerra massacrante é o inverso: a Rússia partiu para o ataque. A Ucrânia se defende como pode.
Eu acho que o homem de hoje, contemporâneo, extraordinário, tecnologias saindo pelo nariz, nem caberia mais as malditas guerras. Por outro lado, eu vejo que o bendito homem continua o mesmo, na selvageria de dominar, possuir, escravizar, acrescentar nacos de territórios, a quem já é tão grande. Junte-se a posse de terras, a sanha de mais poder, de mais intimidação, mais “minas” espalhadas na vastidão das terras ucranianas. E drones teleguiados, canhões, navios de guerra e esquadrilhas para bombardeio aéreo.
Agora, a Ucrânia nem pode tirar a safra de trigo, milho e soja. A mão forte está apertando a garganta dos ucranianos. Extraordinários guerreiros. Que se defendem. Acredito que se fosse um encontro, homem a homem, flanco a flanco, como foi a Batalha de Borodino, um mar de sangue e de mortos, que ninguém até hoje sabe, quem foi o vitorioso.
O General Kutuzov comandante do Exército Russo poderia agora ressuscitar e comandar as forças ucranianas. Para demonstrar que é possível ganhar recuando. Os americanos não venceram o Vietnã. Porque a guerra de guerrilha é surpreendente. Os ucranianos devem ir atrás das estratégias do comandante Ho-Chi-Minh. E tudo pode mudar na guerra atual, o Putin ameaçou a Polônia. É aí que entra o perigo de uma terceira guerra mundial. É o fim dos tempos.