Acredito que estamos todos numa Torre de Babel. Cada país com seu idioma, no mesmo território, com sotaques diferentes. Isso nos deixa com um sentimento de ignorância, como se tivéssemos obrigação de saber e de falar corretamente todos os idiomas do mundo.
E assim vai a complicação. Fico reparando nos países europeus, que não são os maiores, ali, encostados um no outro, falando seus idiomas diferentes. Por mais que se queira e se esforce, não dá para falar fluentemente com todos, a não ser para alguns gênios existentes na terra. Eu, nas minhas poucas viagens internacionais que faço, sempre vou acompanhado de uma neta, que fala inglês. Ainda bem, porque senão seria um desastre; eu ficaria como um bobo da corte, só nos gestos.
Aqui, no Brasil, os alunos têm aulas de inglês nas escolas públicas uma a duas vezes por semana, isso quando têm, e na maioria das vezes são com professores improvisados. E quando terminam o ensino médio, às vezes conseguem, com muito esforço, conjugar o verbo “To be”.
Sendo que para sair da escola falando inglês, seriam necessárias aulas diárias, com gramática e fala; repetir, repetir e repetir até fixar no cérebro o complexo ajuste de fluência, respiração, abertura da boca, jogo dos sons no palato, nas arcadas dentárias e na faringe, com os sons rebolando.
Afinal, com o inglês dá para se comunicar em todos os países. E bem que ele poderia ser o idioma universal.