Estou, aqui, cutucando para aumentarem as vagas do curso de medicina em Porto Velho, e criarem o curso em Ariquemes. Afinal, passados mais de 20 anos, há, apenas, 40 vagas de medicina em Porto Velho. E só. Não fecha a conta. Para equilibrar o custo e o benefício, já deveriam estar oferecendo 120 vagas em Porto Velho. E agora, proponho a interiorização com 50 vagas em Ariquemes.
Você poderia me perguntar, por que esta obsessão por mais vagas “no público”? Várias razões. Poucas famílias têm condições de pagarem mensalidades altas nas faculdades privadas. E ampliando vagas na UNIR – metade delas serão para alunos vindos das escolas públicas, para indígenas e quilombolas. A outra metade, para atender disputa livre no vestibular.
Ainda não está tudo certo e decidido. Estou batendo em todas as portas. Para justificar o Campus de Ariquemes, praticamente está fechado. O curso de engenharia de alimentos não existe mais. Opto por dois ou três cursos, que sejam bem atrativos aos jovens, por exemplo, um curso de direito que seja finito e outros tantos para tecnólogos de curta duração, também finitos.
Há um espaço enorme para cursos na área de artes e também uma necessidade. Que tal formarmos 400 alunos em licenciatura em música. E por aí vai.