Donos do partido. Tem, por aí, gente que se sente dono do partido. E senta em cima. E joga no tabuleiro com uma esperteza do Satanás. São travas de janelas. Resquício do coronelismo que enche o saco. E fica assim, sem dinamismo, o nosso partido; um armário com fichas; os livros de atas, tudo cheirando a mofo, deixando a juventude de lado; só procurando as mulheres para se filiarem ou para se candidatarem nas vésperas das campanhas. Assim não dá!
Tem atletas, tem profissionais, empresários, líderes populares, mulheres, estudantes, professores, agricultores, todos estão por aí. Só precisam ser descobertos. Eles deveriam ser convidados para filiação, mas tendo propostas claras. Depois viria a capacitação de todos. Ensinar cada um qual o papel do vereador, do prefeito, as dificuldades que poderiam ter e as bandeiras que deveriam seguir.
O MDB (a) tem que acabar com este sentimento de compadrio, de proteção de grupos improdutivos, carcomidos, defensores de velhas práticas. Tem que abrir as portas para as novas gerações – a 4.0. E acabar com essa história deselegante do carguismo. MDB (a) tem que colocar seu Conselho de Ética para “eticar” de verdade, o que significa dizer que tem abrir processos quando for preciso, e, se julgado procedente, expulsar gente atravancada.