Já dissemos aqui, em carta anterior, que o MDB tem história. Pois eu repito e confirmo: e que história maravilhosa!
Lá nos tempos de Jerônimo Santana, no casarão branco da Rua Campos Sales, hoje demolido, quem visitasse e quisesse conhecê-los em sua fibra de militantes partidários conversaria com dona Nazaré “cabeça branca”, Davi Sá, Joaquim Barbosa, Enjolras Araújo Veloso, João Dias Vieira, José Viana, Odaísa Fernandes e outros mais.
Seu Joaquim morava num rancho ali adiante da atual rodoviária, onde a mata cedeu espaço ao surgimento e à construção do Bairro Nova Porto Velho, na Capital.
Avistaria também o vereador de Cacoal, Luiz Gonzaga, aquele que viajava pagando a própria passagem nos ônibus da Eucatur, adentrando ao Salão Bohemundo Álvares Afonso da Câmara para defender os fracos e oprimidos do ex-território.
O MDB tem história.
No casarão da Rua Campos Sales, o MDB recebia presenças ilustres de cidadãos simples, aqueles que recebiam as correspondências do deputado Jerônimo e as espalhavam pelas portas e janelas de casas de outros destinatários.
Não eram apenas militantes, mas admiradores do trabalho daquele advogado goiano que estudou na Universidade Federal de Juiz de Fora e aqui chegou antes do fechamento dos garimpos de cassiterita por decisão federal. Chico Herculano, José Rodrigues Sobrinho, Benedito de Souza, entre outros.
A história se renova, rica em encontros e reencontros.
Assim me ocorreu desde a semana passada, quando me reuni em Porto Velho com a deputada estadual Nilce Casara, aquela que um dia disse: “Não precisamos de cota. Precisamos de coragem e determinação. Precisamos romper o rótulo de não sermos preparadas para o combate político. Precisamos acreditar em nós mesmas e despertar nas demais mulheres que, juntas, somos mais fortes.”
Pois numa de suas legislaturas, a Assembleia Legislativa contou com o trabalho de sete mulheres!
Hoje, o MDB revive a ousadia, a competência e o patriotismo de Ulysses Guimarães, seu inesquecível presidente. Temos também pré-candidata à Presidência da República, a senadora Simone Tebet, de Mato Grosso do Sul, para quem peço desde já o seu apoio nas urnas em 2022.
O périplo foi ótimo, uma vez mais. Venho visitando o interior de Rondônia desde o final de setembro, quando me afastei e primeira suplente, Maria Eliza de Aguiar e Silva, assumiu o mandato, seguindo a trilha que nos conduz à conhecida busca de recursos financeiros e de melhor funcionamento da saúde e da educação, áreas prioritárias das quais não podemos abrir mão.
No sábado passado estive em Ariquemes prestigiando o encontro regional do PCdoB, a convite do amigo de longa data, o Francisco pantera. Em minhas duas campanhas – 2010 e 2014 – para o governo estadual, contei com o honroso apoio dessa sigla.
Em Ariquemes reencontrei o amigo, o jornalista Ricardo Schwantes, do Canal 35. Me senti à vontade para um interessante bate-papo em minha querida cidade. Aproveitei para fazer uma prestação de contas sobre minhas ações políticas em benefício dessa população.
Visitei correligionários e também participei de entrevistas que veicularam nos municípios de Alvorada do Oeste, Cacoal, Ji-Paraná e Ouro Preto do Oeste. Falei para as rádios Antena FM, Massa e Comunitária.
O sabor maior desses périplos é rever amigos e nas conversas nos lembrarmos também dos que se foram: Abelardo Townes de Castro, Carlos Alberto Melhoral, dos Santos, Itamar Moreira Dantas, Mário Braga, Noé Inácio, Joventino Ferreira Filho, Paulo Araújo, Walmi Dawis de Morais, todos de grande envergadura e altos préstimos ao partido.
Assim vou prosseguindo em busca de manter firmes os laços entre o MDB de ontem e o MDB de hoje, em todas as cidades rondonienses. Nossa história administrativa e nossos compromissos no Parlamento Brasileiro permanecem em pé: comemoramos atualmente o que já conseguimos em nossos governos, e nos unimos em torno daquilo que ainda virá.
Vacinem-se!
Até breve.