Eu tenho mudado o meu cérebro no que diz respeito ao pensamento da efetiva melhoria da qualidade da educação das nossas crianças e jovens.
Inicialmente, concentrava meu pensamento no Ministério da Educação (MEC) como se, num só ato seu (por meio de discursos, de inúmeras portarias, de instruções normativas e, até mesmo, de acréscimos constitucionais), ele fosse capaz de liderar o grande movimento pela melhoria da qualidade da educação.
Quando falo em melhoria da qualidade, quero dizer coisas bem simples, como o aluno aprender a escrever, a ler e a fazer as operações matemáticas na idade certa.
Me desiludi com o MEC, que vive atormentado com seus grandes números e não consegue mover a engrenagem educacional do país.
O que penso, hoje em dia, é que tudo deve ser trabalhado pelos governadores, prefeitos e, também, pelas entidades da sociedade civil, que perseguem a justiça social e que se indignam com a brutal desigualdade de renda e de oportunidades que vivem crianças e jovens.
Cada prefeito deve pegar o seu pedaço, cuidar bem cuidado, copiando outros municípios e escolas bem-sucedidas. Não é vergonha copiar bons exemplos! E no mais, deve nomear bons diretores, treiná-los repetidamente, bem como, os professores. Tudo numa lição de casa.
É isto que penso! E, assim, espero que a qualidade da educação melhore nos próximos 100 anos, quando estaremos próximos de completar 300 anos da Independência do Brasil. Mas tudo isso deve ser iniciado logo, caso contrário chegaremos lá ainda piores.