Imagino que a educação profissional deve, antes de tudo, fazer o jovem pôr a mão na massa mesmo. As disciplinas do currículo vêm depois, vão se encaixando, tendo como prioridade o aluno ir para a prática, subir no trator, consertar o equipamento, arar a terra, tirar leite, tratar carrapato, isto na área da agricultura.
E em cada outro ofício, do mesmo jeito, aprender pegando, apalpando, suando, repetindo. Como se diz, aprende-se também com as mãos. É assim que se formaram os bons eletricistas, pedreiros, carpinteiros.
Tem mais uma, quem tem experiência comprovada em cursos técnicos é o Sistema S (Senai, Senac, Sebrae, Sesc, Senar) e as antigas Escolas Técnicas (hoje Institutos Federais). O Brasil precisa cuidar dos seus jovens, pois é muito mais importante formar um menino pobre numa profissão, que fazer um curso de graduação.
Primeiro, ele deve trabalhar, ganhar seu dinheiro e depois, com calma, escolher o curso superior, se assim quiser. Porque o país está cheio de gente graduada (formada) em curso superior, sem emprego e sem esperança.