Eu venho carregando este blog há anos. Sempre achando que por aqui deixaria o meu pensamento, e que teria alguns seguidores. Fui teimando. Desde o início da internet e suas várias plataformas que fui entrando nestas brechas. O tempo passou. E vai passando. E até hoje, francamente, não sei lhes dizer se este bendito blog não venha ser mais uma das minhas tantas ilusões. E mais ainda, uma baita perda de tempo.
Como se diz, a vida é uma ilusão. E este blog não busca a imortalidade do meu pensamento. Não carrego nenhuma filosofia. Nem acumulo dados confiáveis. Sou um vândalo das ideias. Sempre oscilante. Tem hora que penso alguma coisa como verdadeira e boa, tem hora que acho que é besteira. E o pior, sou influenciável facilmente.
Eu não mudarei o mundo. Porque o mundo não tem nenhuma lógica, a não ser a lógica do próprio universo matemático. Você viu aí o baile que o coronavírus deu na humanidade inteira. Colocou todo mundo de pires na mão e navegando em mar revolto.
Confesso, estou numa baita crise existencial. E vou me conformar em escrever aqui, nem que seja para eu mesmo ler depois. Pelo menos, levarei para a sepultura um travesseiro de papel, que me dará transcendência restrita neste universo de vida oculta.