Sair e entrar num partido no Brasil é corriqueiro. Isto significa falta de amadurecimento político. Busca de acomodação de última hora, saber se o partido tem dinheiro para campanha. E o mais desavergonhado: – quanto você me dá? E o cara sai à cata de mina de ouro e achando que isto sozinho lhe garantirá vitória. Eu não. Ninguém me convida para sair do MDB. Ninguém. Porque já sabe que não saio.
Eu me baseio nos países democráticos e desenvolvidos que têm partidos sólidos, pragmáticos e com programas e causas. Nos Estados Unidos quem é democrata é democrata. Quem é republicano é republicano. Quase sempre quem nasce num partido morre no mesmo partido. Assim também é na Inglaterra. E por aí vai. Esta farra ideológica significa atraso. Além do mais, partido no Brasil virou negócio rentável.
Em Rondônia o MDB minguou na eleição passada. Devido, infelizmente, à obra de extrema direita que ainda move parte da nossa população. Isto irá passar. O Brasil deu recado forte – não quer saber de polarização, negacionismo e fantasia conspiratória. No retrato das urnas prevaleceu o centro alargado, para direita e para esquerda. Ninguém come radicalismo. Nem discurso repetitivo e chato. O meu partido é o MDB. Estou feliz e pronto.