Neste período de pandemia vieram os neologismos; palavras que não estavam em nossas rotinas, mas que pouco a pouco foram chegando. Eu creio que nunca mais irão sair. Com os ataques na Internet, as discriminações de gênero, raça, opção sexual, e até mesmo com o modo de pensar, veio a chamada “cultura do cancelamento”.
O que é o “NOVO NORMAL”? Eu não sei. É invencionice que, depois da pandemia, irá mudar quase tudo. Eu não acredito nisso. Aqui no Brasil, como é que teremos um NOVO NORMAL, se a maioria do povo brasileiro vive na pobreza? Será que num passe de mágica iremos arrumar emprego para todo mundo? Acredito que o NOVO NORMAL poderá ficar fincado Home Office, nas “Lives”; as empresas temendo perder mercado, aderirem às práticas sustentáveis. O comércio eletrônico, também.
LOCKDOWN – vixe, mais parece loucodau! Assim ficaria melhor. Isso veio para dizer que se pode fechar uma cidade inteira, colocar o povo em casa, com poder de polícia, para segurar a CURVA. CURVA também veio para dizer um gráfico que sobe e desce, de acordo com os infectados ou mortos. Tem pico e tem platô da curva. E tudo isso nos irrita.
E uma chuva de outras expressões, COMORBIDADES, CLOROQUINA, ASSINTOMÁTICOS, EPI, IMUNIDADE DE REBANHO. Pandemia veio como uma guerra mundial, onde todo mundo se esconde de todo mundo. Não há tiros, mas há mortes. O termo mais extravagante é QUARENTENA, nada encaixa, já se passaram os 40 dias de resguardo.