Uma tragédia como as mais recentes, São Paulo, Pernambuco, Bahia e tantas outras, morreram muitas pessoas, muitos prejuízos, desabrigados, desalojados. E a tragédia de falta de atendimento pericial, de brasileiros doentes, pelos mais variados motivos, que perambulam pelo Estado de Rondônia e outros Estados, principalmente, da Região Amazônica?
Quantas mortes ficam pelo meio do caminho. Quantos aflições, deslocamentos por centenas de quilômetros, a procura do atendimento que tem direito e não tem médicos credenciados? E olhe, que não é por falta de pressão por aqui. Os ministérios vão mudando de nome e o problema continua igual. O que está faltando é um tapa da mesa do Ministro ou Presidente: – “é para resolver a situação em 30 dias”. Senão demito.
Há muitas alternativas para o grave problema das perícias médicas no INSS. A pandemia nos ensinou muita coisa. A teleperícia pode ser uma. Tudo pelo computador. Os mutirões periciais, deslocando médicos para estas tarefas. Credenciamento de médicos do
SUS, depois de treinados.
E por fim, o concurso público para novos peritos (mas, o concurso pode demorar até 4 anos para se nomear). Tem a carreira do perito, oficial, investido de poder, capaz, mas, são poucos. E ficam concentrados nas grandes capitais do Brasil. Nada contra eles. Mas, tudo em favor de quem precisa.