Primeira campanha para governador

Primeira campanha para governador

Transcorria a minha primeira campanha para Governador do Estado. Em campanha acontece de tudo. E ninguém controla a turma de aliados. Ocorre que, cada um querendo ajudar, termina infringindo a lei eleitoral e dá um trabalho danado para se defender.

Todo mundo sabe que a lei proíbe distribuição de comida e outros agrados no período de campanha. Pois foi numa dessas que quase me enrolei por completo.

Não sei quem foi o filho de Deus que arrumou um baita café da manhã, numa mesa enorme, no Bairro Apoio Social em Ariquemes.

Os advogados eleitorais sabem desses crimes e tratam de arrumar provas. Foi aí que apareceu um camarada estranho ao nosso grupo, com máquina fotográfica camuflada, tirando fotos do nosso café da manhã com eleitores do bairro. Lucindo, com seu faro de detetive, logo desconfiou do intruso e se juntou com outros. Deu um apuro daqueles. O cara desconversou, gaguejou, levou uns tapas e teve a máquina apreendida e quebrada.

E como não serviu de lição, mesmo com o Gilvan dando cursos para o nosso pessoal, na mesma campanha, ainda inventaram uma churrascada enorme no Country Clube. Fui lá, fiz discurso. Fui aplaudido. O pessoal até saiu com espeto de churrasco nas costas. E, no final, eu quem fiquei com o enrosco. Que deu um trabalho dos diabos para justiçar que eu não tinha nada a ver com a festança.

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