Todo homem morre. Alysson Morreu dia 30 de junho passado. Eu já escrevi aqui sobre ele. Morreu seu corpo físico. Ficará sempre o seu pensamento, o seu legado, o seu trabalho e suas profecias. Tinha 86 anos, numa vitalidade incrível. Ano passado fiz uma videoconferência com ele. Parecia um menino cheio de ideias. Justamente, sobre Rondônia. Ele foi um homem extraordinário. Sempre com projetos desafiadores.
O agronegócio brasileiro, de sucesso, deve a ele, o apoio a EMBRAPA, a valorização da pesquisa científica na agricultura e acreditou no potencial produtivo do cerrado. Ele, ano passado, estava concentrado, por conta própria em Rondônia. Analisando a realidade da agricultura familiar no Estado.
Ele me anunciou que Rondônia estava exaurindo o seu novo ciclo. Precisaria de outra fase organizativa. E me disse, que seria a fase de uma nova organização da produção, da comercialização, enfim, dos negócios da terra. Que o Estado deveria buscar o mesmo caminho percorrido pelo Paraná e Santa Catarina. Do jeito que está, cada produtor sobrevive com pouco. Isoladamente. Sem escala produtiva. Contentando-se com a venda local para subsistência. Que poderia muito mais.
Ele perambulou pesquisando Cacoal, Espigão do Oeste e Pimenta Bueno. Então, morreu o homem, mas, deixou sua ideia. Há necessidade de se virar a página. Palavras de Paulinelli.