Se o Brasil quiser crescer, de verdade, tem que alfabetizar as crianças na idade certa. No máximo entre 6 e 8 anos. Mas, é alfabetizar de verdade. O que falta, na maioria dos municípios, são os professores alfabetizadores experientes. Muitos deles, que foram ótimos neste quesito, envelheceram e se aposentaram. Há necessidade de formação de uma nova geração de alfabetizadores.
É importante que cada município, destaque o seu melhor professor alfabetizador, para ser multiplicador. Ensinar os novos. Ajudá-los e acompanhar o desenvolvimento deles. Isto é barato. Ou então, pedir ajuda e ou contratar, mesmo que seja pelo ensino à distância, para formar seus professores alfabetizadores.
Recomendo que nas escolas dos bairros periféricos, favelas, áreas rurais sejam destacados estes especialistas, para se dar oportunidade às crianças pobres, incluindo, ribeirinhos, indígenas e quilombolas, a terem oportunidades para mais tarde se tornarem cidadãos de verdade.
O crescimento econômico e o combate à desigualdade no Brasil só acontecerão por meio de uma boa alfabetização, e daí para frente tudo irá melhorando.