Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). A Sudam surgiu do desespero: a de promover o desenvolvimento econômico e consequentemente social da Amazônia. Que é grande. E que é pobre. A SUFRAMA para criar uma ilha de desenvolvimento na cidade de Manaus, estendendo benefícios tributários aos Estados da Amazônia Ocidental (Amazonas, Rondônia, Acre, Roraima e um estirão para o Amapá). Será preciso avaliar as duas.
Cá comigo, empiricamente, acho que muito pouco foi feito. Sudam um zero à esquerda. A Suframa malmente para a cidade de Manaus. Alguns respingos de nada sobre as chamadas “áreas de livre comércio”. As taxas recolhidas pela Suframa não servem aos Estados. Elas são recolhidas pelo Tesouro Nacional com objetivo de amortizar a dívida pública. O bendito superávit fiscal. Será que ajuda a pagar um triz da dívida? Enquanto a ilusão se descortina, como se tudo fosse verdade, a Amazônia concentra os piores indicadores sociais do país.
Quando o Estado falha, entra no jogo um “Estado” paralelo – o do crime organizado, contrabando, tráfico de drogas. Não se pode contingenciar recurso da Suframa. Ele deve ser distribuído para todos os Estados. Um novo modelo de desenvolvimento a partir das áreas de livre comércio. Senão, tudo isto, será, como já é, uma grande enganação.