O olho do dono
Tirei dois dias para fazer o que sempre gostei. Sumir no mato, no meio dos pastos, correr cercas de arame, ver aguadas da fazenda, olhar o milho estocado, ver a ração no cocho. Sair cedo da sede, enfiar no mato, sem ninguém, e a pé. Daí a pouco, de tanto saltar moitas, subir em pedras, escorregar entre elas, rasgar cipoal no peito, a gente, vai se aliviando, como se tivesse tomado dose dupla de rivotril.