Ali um monte de bêbados na praça. Não longe, os hippies, jogados sobre mantas no chão, tecem bijuterias, mostruários expostos, barbas e cabelos a lá Bob Marley, vidas e opções alternativas. A vida se armando do jeito de cada um.
Esticar o olhar distante, sem fios, sem causa, de se pensar em quase nada. E no mais é ser tudo aquilo que se deseja ser. E mais ainda, prever, tudo aquilo que ninguém previu, tudo aquilo que poderá ainda vir.
A mediocridade nos conforta. Admirável prever o que será o homem em 2050. E o que será no Século XXII, ano 2100? Heinnnn?
Por isto, que é preciso transver a vida, como vi escrito num muro. Transver. Assim, como Borges transviu. Assim como Clarice Lispector transviu. Assim como Tim Maia transviu e Raul Seixas também. Trasnsver é ver o certo diferente. Ir longe.