Hoje, dia primeiro de março de 2024, é um dia destinado, com muita justiça, o Dia Internacional dos Catadores de Material Reciclável. São essas pessoas anônimas, em geral, que saem pelas ruas com suas carriolas, fazendo a catação de latinhas, de vidros, de metais, de papelões, e uma série de outros produtos que podem ser reciclados e voltarem à indústria para serem processados novamente. É o que nós chamamos de economia circular.
No entanto, os catadores do mundo em geral são as pessoas pobres. Geralmente, é a base da sociedade que faz esse trabalho com meio de sobrevivência exclusiva, que presta um serviço ambiental valioso e inestimável. Mas, a valorização deles é desprezível, é como se eles não existissem, todavia o trabalho que fazem é um trabalho nobre, fantástico.
O que nós temos que fazer no momento é nem comemorar essa data como uma data para grandes homenagens e grandes discursos, mas uma data para se refletir e começar a trabalhar para ajudar os recicladores, no caso nosso, de Rondônia, para que eles tenham dignidade, que as prefeituras possam contratar as cooperativas e as associações, além do serviço de catação e reciclagem, eles poderiam emprestar alguns outros serviços às prefeituras, como na limpeza pública, na poda de árvores, no processamento dos troncos e folhas para a produção de adubo orgânico.
Muita coisa pode ser feita para os catadores recicladores, eles sendo valorizados pelos comerciantes, pela sociedade, então os serviços ficam mais fáceis para eles e as prefeituras, os governos, os parlamentares contribuírem com máquinas para seus galpões, com a organização das estruturas deles nos municípios, para que os serviços deles sejam mais eficientes. Inclusive a coleta seletiva. Muito bem, é isso. Presto essa homenagem a todos os catadores do mundo, em especial aos catadores de Rondônia.