A vacinação em massa tem dupla finalidade. A de combater a pandemia, de verdade, e outra, de estimular a economia. E a conta-gotas como vem acontecendo e a doença aumentando, não tem jeito, a não ser vacinar pra valer.
Eu não vejo outra alternativa, que não seja, inicialmente, os consórcios de governadores que já estão juridicamente organizados e constituídos, poderem, em grupos, fazer suas compras onde tiver vacina no mundo.
Aqui, nem falo de preço, porque não se pode levar em conta agora, o preço da vacina. A lógica do mercado é a mais forte. Há muita procura e pouca oferta, então o preço será alto mesmo. Lá na frente, o preço cairá. Israel comprou vacina cara, mas, está lucrando, com a pandemia regredindo e sua economia se restabelecendo.
Quando fui governador de Rondônia, assinei o protocolo e o Estado passou a fazer parte do Consórcio Brasil Central. Mais tarde, o Estado também aderiu ao Consórcio da Amazônia Legal. Não se pode esperar mais do Governo Federal. A solução neste momento são os consórcios socorrerem colegiadamente as suas populações. Como todos estão vendo, rateando no combate à doença e no planejamento, no tempo certo, da aquisição da vacina.
Ainda bem que se pode ajudar a resolver esta situação dramática que vivemos.