Os danos econômicos causados pela pandemia foram sentidos por empresas, indivíduos e governos. Vimos por aqui, como foi difícil enfrentar uma doença sistêmica, mundial, desconhecida e grave. Bateu o terror nas pessoas. Eu presidi a Comissão da COVID-19 por um ano. E a cada dia se tinha uma agonia. Justiça seja feita, o ministro Paulo Guedes foi o cara. Fez o que deveria ser feito. Todos os créditos extraordinários tiveram objetivos claros, auxílio emergencial de cerca de R$ 300 bilhões, dinheiro para empresas e outros incentivos especiais.
Houve conflitos no mundo pela maneira de se enfrentar o vírus. Cada país teve a sua política de enfrentamento. A China foi o país mais radical, parou por completo cidades e atividades. O desemprego foi um tormento. A incerteza também. Os artistas penaram. O mundo se destrambelhou com o aumento da inflação, aumento de juros e desequilíbrio das contas pelos incentivos realizados.
A pandemia no Brasil deu um prejuízo incalculável, mas, presumível, basta ver a crise na educação, que por aqui, já era ruim e ficou muito pior depois dela. Até acho que não tem fórmula matemática para se calcular os danos da pandemia, além das quase 700 mil mortes, acontecidas aqui no Brasil. Ela veio ao mundo como um apocalipse ou quase ele, mas, precisamos avançar e aprender a governar no pós-pandemia, porque tudo ainda é um grande dilema a ser resolvido e enfrentado.