Eu ainda não sei se a melhoria da qualidade da educação deve ser uma iniciativa de cima pra baixo (do governo federal para estados e municípios), ou de baixo pra cima. Só sei dizer que temos extraordinários exemplos em municípios e em alguns Estados. Temos 5.568 municípios esparramados neste continente chamado Brasil. E cada um vai rolando a bola do seu jeito. A maioria nem dá bolas para a educação, e muito menos para a qualidade da educação.
No grosso deles, tendo merenda, transporte escolar, professores, e escolas caindo aos pedaços, já está bom demais. Mas por que não copiar os bons exemplos brasileiros? O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em especial (não desmerecendo outros que existem), tem feito um admirável trabalho. Dr. Paulo Cury, atual Presidente, dedicou o seu mandato para mover a máquina pesada da educação básica, principalmente, a alfabetização na idade certa. E está mexendo com os brios de prefeitos e secretários.
Temos excelentes leis. Temos dezenas de idealistas. Acredito que teremos que nos encontrar no meio do caminho, os de cima com os de baixo. Cada um fazendo a sua parte. Para que o Brasil se mexa. E possa salvar a atual geração. Para daqui a vinte anos sermos um país mais equilibrado.
A boa educação deve puxar os outros gargalos que o país enfrenta. E coloque gargalos nisto. O dinheiro que entra por cima do tambor termina saindo pelos mil ralos existentes. O tambor nunca enche. O maior buraco é o da má qualidade da educação: – que é excludente. Horroroso.