Houve, nesses últimos 4, 5 anos, alguma coisa de anormal, psicologicamente falando, na cabeça dos brasileiros. Houve o despertamento de um extremismo desnecessário, que não nos levará a lugar nenhum, absolutamente nenhum. O que o Brasil precisa é enfrentar os seus reais dramas.
Eu sempre falo que o Brasil é como se fosse um tambor, desses de 200 litros, que a gente vê, cheio de buracos. Você enche o tambor de água, mas tem muitos furinhos e a água vai saindo rapidamente e se esgota. Então, o que nós temos que fazer é tapar os buracos do tambor, que é o Brasil. Um a um, com “durepox”, fechar para que a água fique dentro do tambor.
Essa água dentro do tambor é a riqueza para todos. Essa água dentro do tambor é a qualidade da educação para todos. Essa água dentro do tambor é o orgulho nacional, onde a gente vai trabalhar de forma tal que a gente chame um Brasil que está de fora do Brasil. Nós somos muitos brasis. Tem um Brasil que é dono do Brasil. Um Brasil que vive aqui, mas não é dono de nada.
Então, nós temos que fazer esse chamamento para dentro. Nós temos que dar abertura para que os meninos pobres possam ascender degraus da escala social, por meio do estudo, das oportunidades, através de um ensino médio profissional sólido e realmente bem edificado.
Nós temos que alfabetizar as nossas crianças num grande concerto nacional, numa grande comunhão nacional entre os entes federados – governo federal, governos estaduais, governos municipais e a sociedade. Juntos, a gente pode fazer um grande pacto de crescimento. Sem radicalização, sem ódio e sem extremismo.